segunda-feira, janeiro 4

2012 , 2009



2012 não é apenas mais um filme sobre "o fim do mundo". Mostrando da forma mais hollywoodiana possível, ele narra a teoria Maia de que o mundo entrou em sua etapa final, e que terá seu fim de 21 de Dezembro de 2012. As explosões solares ficam cada vez mais intensas e passam a alterar o núcleo da Terra, causando modificações na crosta e na atmosfera.

Neste enredo, encontra-se a família de Jackson, um escritor mal sucedido que vê um outro homem tomar as rédeas de sua família. Na tentativa de recuperar o amor de seus filhos, leva-os para acampar em uma área reservada pelo governo, o que acaba se tornando um "sessão verdades". Percebendo que há algo de errado com o mundo, e ciente de que algo já está sendo feito, Jackson tenta salvar sua família do mais terrível futuro que eles poderiam imaginar.

O primeiro a se notar neste filme são os efeitos especiais. A crosta terrestre abrindo no meio, tsunamis, vulcões, explosões solares. Tudo isso durante os 158 minutos que decorrem desde a primeira descoberta. Depois disso, devemos notar a fidelidade com a Teoria Maia. No transcorrer do filme os roteiristas fazem tudo o que é possível para mostrar de onde partiu tudo aquilo, toda aquela ideia louca de que o mundo acabará antes da Copa no Brasil.

A principal crítica a se fazer é a esperança descabida que surge sempre que há interesse americano em salvar o planeta. Sempre há um plano mirabolante, e dessa vez não foi diferente. Sobrou até para a Arca de Noé.

Além disso, o filme tem um super elenco. John Cusack como Jackson Curtis, Danny Glover como o presidente dos Estados Unidos e Amanda Peet como Kate, a ex-esposa de Jackson.

Depois disso tudo, sobra um saldo muito positivo de um filme bem montado, com um roteiro amarrado e com efeitos especiais a altura de um filme cujo orçamento foi cerca de U$ 200 mi.

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