terça-feira, dezembro 15

SAI A LISTA DO GLOBO DE OURO


Finalmente! Sai a tão esperada lista de indicados ao Globo de Ouro. A Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood divulgou os indicados ao 67º Globo de Ouro. Considerado o principal termômetro para o Oscar, o Globo de Ouro é tido como a segunda premiação mais importante em Hollywood depois do Oscar. É promovido pela HFPA, que reúne cerca de 90 jornalistas de cinema de todo o mundo (um dia eu estarei lá).

O longa-metragem "Amor sem escalas", com George Clooney, recebeu seis indicações liderando a corrida. A ficção científica "Avatar", de James Cameron, e "Bastardos inglórios", de Quentin Tarantino, concorrem a quatro categorias cada.

Segue abaixo a lista com as principais indicações:

Melhor filme drama:

"Avatar"

"The hurt locker"

"Bastardos inglórios"

"Preciosa"

"Amor sem escalas"


Melhor direção:


Kathryn Bigelow, "The hurt locker"

James Cameron, "Avatar"

Clint Eastwood, "Invictus"

Jason Reitman, "Amor sem escalas"

Quentin Tarantino, "Bastardos inglórios"


Melhor ator coadjuvante:

Matt Damon, "Invictus"

Woody Harrelson, "The messenger"

Christopher Plummer, "The last station"

Stanley Tucci, "Um olhar do paraíso"

Christoph Waltz, "Bastardos inglórios"

Melhor atriz coadjuvante:

Penelope Cruz, "Nine"

Vera Farmiga, "Amor sem escalas"

Anna Kendrick, "Amor sem escalas"

Mo'Nique, "Preciosa"

Julianne Moore, "A single man"


Melhor animação:

"Tá chovendo hamburguer"

"Coraline"

"O fantástico sr. Raposo"

"A princesa e o sapo"

"Up - Altas aventuras"


Melhor roteiro:

Neill Blomkamp, "Distrito 9"

Mark Boal, "The hurt locker"

Nancy Meyers, "Simplesmente complicado"

Jason Reitman, "Amor sem escalas"

Quentin Tarantino, "Bastardos inglórios"

sexta-feira, dezembro 11

#FESTADABULLET


Quando o assunto é mídias digitais e novas formas de comunicação, eu sempre fiquei devendo. Mas ontem, durante a #festadabullet pude perceber quão desatualizadas e deslocadas estão as pessoas que ainda não se entregaram para as novas tecnologias.

A festa da maior agência de marketing e eventos do Brasil que, porventura, calha a ser a empresa na qual eu e o Jr. trabalhamos, mostrou que o mundo do entretenimento e da comunicação está, tal qual o girassol para o Sol, totalmente voltada para o futuro e jamais para o passado, que a esta altura do campeonato está muito longe dos pensamentos dos comunicadores.

Baseada no Twitter, aquele microblog que acabou com relacionamentos e vidas sociais, a festa trouxe a proximidade entre as pessoas e a facilidade na comunicação. Realizou-se na Mökai, uma das mais aclamadas casas noturnas da cidade, mostrou outra face do futuro, o máximo da globalização. Mökai só existia em Miami até pouco tempo.

Redes sociais, micro, macro e mega blogs, globalização. É isso que veremos daqui para frente e não adianta mostrar resistência. É assim que vai acontecer.

quarta-feira, dezembro 9

Magnólia, 1999


Definitivamente dentro da minha lista de filmes com roteiros sensacionais, Magnólia é um filme norte-americano dirigido por Paul Thomas Anderson (do mega aclamado There Will Be Blood).

O roteiro cerca a vida de nove pessoas, que moram na mesma região, nas proximidades da rua. Magnólia, cujas histórias se entrelaçam de forma espontânea e casual. A história é original, crua, sem enrolação e com muita referência bíblica (O filme faz várias referências ao número 82. Este número se refere a uma passagem da Bíblia, mais especificamente ao livro do Êxodo, 8:2. wikipedia)

O roteiro se preocupa em, rapidamente, apresentar cada um deles, até como forma de o espectador se situar na trama, porque se você perde o começo, dificilmente vai entender o resto do filme. O primeiro e talvez principal desafio enfrentado é a sua estrutura episódica e sem um rumo estabelecido. Nós espectadores, estamos acostumados a acompanhar histórias que tenham um fio condutor bem definido, geralmente um objetivo desejado pelo protagonista, e que nos faça torcer pelo destino dos personagens. Nós não temos essa chance.

Mas Paul Thomas Anderson demonstra ser um cineasta inteligente e consegue escapar desta armadilha com muita originalidade e estilo. Como forma de deixar a narração mais atraente, ele lança mão de vários recursos de linguagem cinematográfica: cortes rápidos e bruscos de câmera, muita música de fundo (alguns sucessos do Supertramp e outras canções de Aimee Mann, especialmente compostas para o filme) etc.

Magnólia é um filme difícil de resumir. Certamente merece e deve ser visto mais de uma vez, até mesmo para se degustar todos os detalhes de suas várias histórias. A corrosão da alma e a necessidade do perdão para alguns personagens é tanta, que a morte surge como único e tardio alívio. Talvez isto explique a discutida cena final, pela qual até hoje Magnólia é lembrado, em que Paul Thomas Anderson, a partir daquela passagem bíblica, impõe a todos os personagens, um psicodélico castigo dos deuses, ao final, a esperança na raça humana.

Elenco:

* Tom Cruise .... Frank T.J. Mackey
* Jason Robards .... Earl Partridge
* Julianne Moore .... Linda Partridge
* William H. Macy .... Quiz Kid Donnie Smith
* John C. Reilly .... Jim Kurring
* Philip Seymour Hoffman .... Phil Parma
* Alfred Molina .... Solomon Solomon
* Philip Baker Hall .... Jimmy Gator
* Melora Walters .... Claudia Wilson Gator